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Histórico

Descrição Heráldica

 

"Escudo peninsular português, filetado de ouro, chefe cortado de duas faixas, sendo a superior de vermelho e a inferior de azul-celeste, cores representativas do Exército, sobrepostas pelo dístico "12º B E Cmb Bld", de branco. Campo de azul-turquesa, carregado com um castelo, símbolo da Arma de Engenharia, encimado por um elmo, símbolo de blindado, tudo de branco".

 

Brasão de Armas do Visconde de Maracajú

 

 

"Escudo francês cortado, tendo o primeiro campo e o primeiro quartel partido. Primeiro campo, de prata, contendo uma águia estendida, de negro, carregada, de um crescente de ouro no peito; segundo campo, de vermelho, com seis costas de prata firmadas e postas em duas palas; terceiro campo, de ouro, contendo cinco estrelas, de vermelho, em santor; quarto campo, de azul, carregado com um castelo, de ouro, sobre um monte, de verde, entre uma bússola, de prata e ouro, à sinistra, e uma espada, de ouro e prata, à destra. Todo o conjunto representa o Brasão de Armas do Visconde de Maracajú, título nobre do Marechal Enéas Galvão."

 

 

Histórico da Boina Preta

 

Na Idade Média, quando alguém se destacava em combate, era sagrado cavaleiro e na cerimônia de sagração era lhe entregue a armadura como símbolo de sua nova condição.

Hoje em dia, o símbolo do combatente das unidades que pertencem a comandos de divisões ou brigadas blindadas e mecanizadas, é a boina preta e, com o mesmo simbolismo do passado, o recebimento desta peça do uniforme caracteriza a aceitação do novo soldado na arma de Engenharia. A boina preta foi utilizada pela primeira vez após a 1ª Guerra Mundial, por unidades blindadas inglesas, por serem, este tipo de cobertura e esta cor, as mais adequadas às Guarnições de Carros de Combate.

No Brasil, a boina preta foi adotada nas unidades blindadas em 1979. Para fazer jus ao uso da boina preta, o soldado realiza um Exercício no terreno denominado "Operação Boina Preta", onde se procura imitar o combate, impondo aos soldados esforços redobrados, visando desenvolver atributos da área afetiva, tais como: tenacidade, iniciativa, coragem, lealdade, rusticidade, espírito de grupo e sobretudo companheirismo.

Das Unidades de Engenharia do Exército Brasileiro, o 12º BE Cmb Bld e o 5º BE Cmb Bld são as únicas OM a utilizar a boina preta, pois são subordinados à 6ª Bda Inf Bld e 5ª Bda Inf Bld, respectivamente.

 

 

Histórico do 12º BE Cmb Bld

 

O 12º Batalhão de Engenharia de Combate, foi criado pelo decreto nº 36.918, de 17 fevereiro de 1955. O Batalhão começou a se organizar em 20 de Janeiro de 1956, ficando aquartelado, inicialmente, nas instalações da 12ª Companhia de Transmissões, atual 12ª Companhia de Comunicações Mecanizada.

O 12º BE Cmb foi criado com a missão de apoiar, como Unidade orgânica, a 2ª Divisão de Cavalaria, ficando a ela subordinado até o mês de março do ano de 1978, quando então, passou a ser o apoio de Engenharia da 3ª Divisão de Exército, a Divisão Encouraçada.

O Ten Cel ADÃO PRESTES DO MONTE, foi quem primeiro assumiu o comando, interinamente, tendo sido o seu primeiro comandante nomeado o Cel FLORIANO MÖLLER que havia participado, como integrante do 9º Batalhão de Engenharia, da Força Expedicionária da Itália. Aliás, foi o Cmt da 1ª tropa a entrar em combate na Itália.

 

 

 

Junto com o Batalhão, nasceu o espírito de cooperação e amizade entre a comunidade do município de Alegrete e o "BE" como é carinhosamente conhecido pela população.

O 12º BE Cmb ao longo dos anos, tem colaborado com a população em seus mais diversos eventos e em suas maiores necessidades, tendo em várias ocasiões assistido às populações ribeirinhas, flageladas pelas enchentes periódicas do Rio Ibirapuitã e no restabelecimento do tráfego de estradas com o lançamento de pontes sobre vãos

O 12º BE Cmb, tem cada vez mais, por meio de ações cívico-sociais, aproximado-se da população carente da cidade.

 

 

Em 1992, o 12º BE Cmb foi distinguido com a denominação histórica "Batalhão Marechal Enéas Galvão", em homenagem ao Marechal Rufino Enéas Gustavo Galvão - Visconde de Maracajú, que com o seu Corpo de Engenheiros, destacou-se na campanha da Tríplice Aliança, quando da construção da Estrada do Chaco pelo 2º Corpo de Exército, demonstrando coragem, iniciativa, abnegação, dedicação e criatividade, atributos que acompanham até hoje os valorosos soldados de Engenharia e, em particular, os do 12º BE Cmb.

 

 

Em 1996, o Btl teve o privilégio de transpor as barreiras do continente, tendo enviado militares para, juntamente com outros efetivos brasileiros, ajudar na reconstrução e manutenção da paz do povo de Angola, país africano sofrido e destruído pela Guerra Civil.

 

 

 

  Em 1997, o 12º BE Cmb cumprindo determinação do escalão superior, ombreou lado a lado com outras unidades do Exército Brasileiro e também, com efetivos dos países vizinhos Argentina e Uruguai na Operação Cruzeiro do Sul, realizada no Município Gaúcho de Rosário do Sul, onde destacou-se no cumprimento das Missões de Engenharia da 3ª Divisão de Exército.

 

 

 

 Em 19 de abril de 1999, o 12º BE Cmb foi premiado, com a mais elevada distinção honorífica do Exército Brasileiro, a Ordem do Mérito Militar, concedida pelo Presidente da República, em face dos relevantes serviços prestados ao Exército Brasileiro.

 

 

Ainda no ano de 1999, juntamente com a Prefeitura Municipal de Alegrete, prestou apoio na recuperação de 15 quilômetros de estradas na localidade do Capivarí.

 

 

No período de 31 de outubro a 05 de novembro de 2000, o 12º BE Cmb, participou mais uma vez da Operação Cacequi, manobra divisionária realizada a cada 4 anos, na Região de Saicã, apoiando a 3ª DE nas missões de Engenharia. Em 17 de fevereiro de 2005, o 12º BE Cmb, realizou as comemorações do Cinqüentenário de criação.

 

 

 

 

 A partir de 1º de março de 2005, passou a denominar-se 12º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, conforme Portaria 943 de 20 de dezembro de 2004.

Em 17 de março de 2005, o 12º BE Cmb Bld, mudou a subordinação, para a 6ª Brigada de Infantaria Blindada (Santa Maria-RS), deixando de ser subordinado a 3ª Divisão de Exército.

No ano de 2006, o Btl iniciou a sua transformação para OM Bld, com a recepção de 14 VBTP M113, suficientes para dotar a 1ª Cia E Cmb com couraça semelhante às armas base de Brigada que apóia.

 

 

Homenagem aos primeiros integrantes do Batalhão

 

 

Cel Floriano Möller

TC Adão P. de Monte

Maj Paulo de Moraes

ST Ernani Felix da Silva

ST Orival Dias Batista

1° Sgt Assis C. Duarte

1° Sgt Edelmiro C. do A.

1° Sgt José L. Antoniolli

2° Sgt Edu M. Dornelles

2° Sgt Elio D. Pedroso

2° Sgt Jorge de O. Soares

2° Sgt Luiz V. Porto

2° Sgt Waldemar G.

3° Sgt Alkindar M. O.

3° Sgt Adão Moraes

3° Sgt Getulio de Paula

3° Sgt Inocencio Mosselin

3° Sgt João B. Bitencourt

3° Sgt José Wainberg

3° Sgt Mario M. Nunes De O.

3° Sgt Orestes dos S G.

3° Sgt Osvaldo S. da Rosa

3° Sgt Wilmar Poli P.

Cb Hermenegildo J. G.

Sd Adercelino S. F.

Sd Adi P. de Barros

Sd Alceu Dória

Sd Alziro Mota Paim

Sd Anélio A. Almeida

Sd Antonio C. Brasil Paz

Sd Ari B. de Souza

Sd Ari Correa Pedroso

Sd Ari Melo Goulart

Sd Ari Vargas Paim

Sd Arquimedes Lopes

Sd Astério J. D. de D.

Sd Bonifácio Gomes

Sd Carlos A. dos Santos

Sd Carlos M. da S. D.

Sd Celso Loureiro Aquino

Sd Ciro B. Rodrigues

Sd Daltro Guedes Ceccim

Sd Darci Dorneles Gomes

Sd David Moura Barbosa

Sd Deli Almeida Aguiar

Sd Diocleciano Pereira

Sd Derli Carvalho

Sd Edi M. de Oliveira

Sd Eduardo J. da S. Lucho

Sd Elés Amaral da Silva

Sd Eli Pacheco Cardona

Sd Elpidio Chimelo Perim

Sd Eraclides M. Vaz

Sd Ecioli C. Fagundes

Sd Eracy M. Trindade

Sd Edisson C. Machado

Sd Eloi Anrique

Sd Felipe A. A. da Silva

Sd Flávio A. Bianchi

Sd Francisco S. P. de S.

Sd Francisco S. A. Da Silva

Sd Heitor Petroceli

Sd Hermes Molinari

Sd Hipólito A. Anacleto

Sd Honorio M. De Oliveira

Sd Jesus A. G. Dorneles

Sd João Carlos Link

Sd João de F. Bastos

Sd João F. Caldeira

Sd João José A. Moreira

Sd José A. D. Carneiro

Sd José E. de Castro

Sd José G. Escarrone

Sd José T. M. de Medeiro

Sd Júlio S. de Barros

Sd Júlio N. dos Santos

Sd Justo B. C. Dezidério

Sd Lair L. S. Loureiro

Sd Luiz G. dos Santos

Sd Luiz S. Dorneles

Sd Luiz Sehm Pereira

Sd Manoel T. Cáceres

Sd Mário Egres Lopes

Sd Natalicio Silveira

Sd Nei Pereira Benites

Sd Nilton P. Santos

Sd Osvaldo S. da Silva

Sd Otavio F. Guterres

Sd Paulo J. Oviedo Gomes

Sd Paulo M. P. de Freitas

Sd Paulo Roberto Pinto

Sd Pedro Teles Alves

Sd Teodoro Ramires

Sd Valter R. da Silva

Sd Vilson de A. Dorneles

Sd Walmir T. Gomes

Sd Wilson V. Pedroso

 

 

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