Histórico
Histórico do 12º BE Cmb Bld
O 12º Batalhão de Engenharia de Combate, foi criado pelo decreto nº 36.918, de 17 fevereiro de 1955. O Batalhão começou a se organizar em 20 de Janeiro de 1956, ficando aquartelado, inicialmente, nas instalações da 12ª Companhia de Transmissões, atual 12ª Companhia de Comunicações Mecanizada.
O 12º BE Cmb foi criado com a missão de apoiar, como Unidade orgânica, a 2ª Divisão de Cavalaria, ficando a ela subordinado até o mês de março do ano de 1978, quando então, passou a ser o apoio de Engenharia da 3ª Divisão de Exército, a Divisão Encouraçada.
O Ten Cel ADÃO PRESTES DO MONTE, foi quem primeiro assumiu o comando, interinamente, tendo sido o seu primeiro comandante nomeado o Cel FLORIANO MÖLLER que havia participado, como integrante do 9º Batalhão de Engenharia, da Força Expedicionária da Itália. Aliás, foi o Cmt da 1ª tropa a entrar em combate na Itália.
Junto com o Batalhão, nasceu o espírito de cooperação e amizade entre a comunidade do município de Alegrete e o "BE" como é carinhosamente conhecido pela população.
O 12º BE Cmb ao longo dos anos, tem colaborado com a população em seus mais diversos eventos e em suas maiores necessidades, tendo em várias ocasiões assistido às populações ribeirinhas, flageladas pelas enchentes periódicas do Rio Ibirapuitã e no restabelecimento do tráfego de estradas com o lançamento de pontes sobre vãos
O 12º BE Cmb, tem cada vez mais, por meio de ações cívico-sociais, aproximado-se da população carente da cidade.
Em 1992, o 12º BE Cmb foi distinguido com a denominação histórica "Batalhão Marechal Enéas Galvão", em homenagem ao Marechal Rufino Enéas Gustavo Galvão - Visconde de Maracajú, que com o seu Corpo de Engenheiros, destacou-se na campanha da Tríplice Aliança, quando da construção da Estrada do Chaco pelo 2º Corpo de Exército, demonstrando coragem, iniciativa, abnegação, dedicação e criatividade, atributos que acompanham até hoje os valorosos soldados de Engenharia e, em particular, os do 12º BE Cmb.
Em 1996, o Btl teve o privilégio de transpor as barreiras do continente, tendo enviado militares para, juntamente com outros efetivos brasileiros, ajudar na reconstrução e manutenção da paz do povo de Angola, país africano sofrido e destruído pela Guerra Civil.
Em 1997, o 12º BE Cmb cumprindo determinação do escalão superior, ombreou lado a lado com outras unidades do Exército Brasileiro e também, com efetivos dos países vizinhos Argentina e Uruguai na Operação Cruzeiro do Sul, realizada no Município Gaúcho de Rosário do Sul, onde destacou-se no cumprimento das Missões de Engenharia da 3ª Divisão de Exército.
Em 19 de abril de 1999, o 12º BE Cmb foi premiado, com a mais elevada distinção honorífica do Exército Brasileiro, a Ordem do Mérito Militar, concedida pelo Presidente da República, em face dos relevantes serviços prestados ao Exército Brasileiro.
Ainda no ano de 1999, juntamente com a Prefeitura Municipal de Alegrete, prestou apoio na recuperação de 15 quilômetros de estradas na localidade do Capivarí.
No período de 31 de outubro a 05 de novembro de 2000, o 12º BE Cmb, participou mais uma vez da Operação Cacequi, manobra divisionária realizada a cada 4 anos, na Região de Saicã, apoiando a 3ª DE nas missões de Engenharia. Em 17 de fevereiro de 2005, o 12º BE Cmb, realizou as comemorações do Cinqüentenário de criação.
A partir de 1º de março de 2005, passou a denominar-se 12º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, conforme Portaria 943 de 20 de dezembro de 2004.
Em 17 de março de 2005, o 12º BE Cmb Bld, mudou a subordinação, para a 6ª Brigada de Infantaria Blindada (Santa Maria-RS), deixando de ser subordinado a 3ª Divisão de Exército.
No ano de 2006, o Btl iniciou a sua transformação para OM Bld, com a recepção de 14 VBTP M113, suficientes para dotar a 1ª Cia E Cmb com couraça semelhante às armas base de Brigada que apóia.
Histórico da Boina Preta
Na Idade Média, quando alguém se destacava em combate, era sagrado cavaleiro e na cerimônia de sagração era lhe entregue a armadura como símbolo de sua nova condição.
Hoje em dia, o símbolo do combatente das unidades que pertencem a comandos de divisões ou brigadas blindadas e mecanizadas, é a boina preta e, com o mesmo simbolismo do passado, o recebimento desta peça do uniforme caracteriza a aceitação do novo soldado na arma de Engenharia. A boina preta foi utilizada pela primeira vez após a 1ª Guerra Mundial, por unidades blindadas inglesas, por serem, este tipo de cobertura e esta cor, as mais adequadas às Guarnições de Carros de Combate.
No Brasil, a boina preta foi adotada nas unidades blindadas em 1979. Para fazer jus ao uso da boina preta, o soldado realiza um Exercício no terreno denominado "Operação Boina Preta", onde se procura imitar o combate, impondo aos soldados esforços redobrados, visando desenvolver atributos da área afetiva, tais como: tenacidade, iniciativa, coragem, lealdade, rusticidade, espírito de grupo e sobretudo companheirismo.
Das Unidades de Engenharia do Exército Brasileiro, o 12º BE Cmb Bld e o 5º BE Cmb Bld são as únicas OM a utilizar a boina preta, pois são subordinados à 6ª Bda Inf Bld e 5ª Bda Inf Bld, respectivamente.
Homenagem aos primeiros integrantes do Batalhão
Cel Floriano Möller
TC Adão P. de Monte
Maj Paulo de Moraes
ST Ernani Felix da Silva
ST Orival Dias Batista
1° Sgt Assis C. Duarte
1° Sgt Edelmiro C. do A.
1° Sgt José L. Antoniolli
2° Sgt Edu M. Dornelles
2° Sgt Elio D. Pedroso
2° Sgt Jorge de O. Soares
2° Sgt Luiz V. Porto
2° Sgt Waldemar G.
3° Sgt Alkindar M. O.
3° Sgt Adão Moraes
3° Sgt Getulio de Paula
3° Sgt Inocencio Mosselin
3° Sgt João B. Bitencourt
3° Sgt José Wainberg
3° Sgt Mario M. Nunes De O.
3° Sgt Orestes dos S G.
3° Sgt Osvaldo S. da Rosa
3° Sgt Wilmar Poli P.
Cb Hermenegildo J. G.
Sd Adercelino S. F.
Sd Adi P. de Barros
Sd Alceu Dória
Sd Alziro Mota Paim
Sd Anélio A. Almeida
Sd Antonio C. Brasil Paz
Sd Ari B. de Souza
Sd Ari Correa Pedroso
Sd Ari Melo Goulart
Sd Ari Vargas Paim
Sd Arquimedes Lopes
Sd Astério J. D. de D.
Sd Bonifácio Gomes
Sd Carlos A. dos Santos
Sd Carlos M. da S. D.
Sd Celso Loureiro Aquino
Sd Ciro B. Rodrigues
Sd Daltro Guedes Ceccim
Sd Darci Dorneles Gomes
Sd David Moura Barbosa
Sd Deli Almeida Aguiar
Sd Diocleciano Pereira
Sd Derli Carvalho
Sd Edi M. de Oliveira
Sd Eduardo J. da S. Lucho
Sd Elés Amaral da Silva
Sd Eli Pacheco Cardona
Sd Elpidio Chimelo Perim
Sd Eraclides M. Vaz
Sd Ecioli C. Fagundes
Sd Eracy M. Trindade
Sd Edisson C. Machado
Sd Eloi Anrique
Sd Felipe A. A. da Silva
Sd Flávio A. Bianchi
Sd Francisco S. P. de S.
Sd Francisco S. A. Da Silva
Sd Heitor Petroceli
Sd Hermes Molinari
Sd Hipólito A. Anacleto
Sd Honorio M. De Oliveira
Sd Jesus A. G. Dorneles
Sd João Carlos Link
Sd João de F. Bastos
Sd João F. Caldeira
Sd João José A. Moreira
Sd José A. D. Carneiro
Sd José E. de Castro
Sd José G. Escarrone
Sd José T. M. de Medeiro
Sd Júlio S. de Barros
Sd Júlio N. dos Santos
Sd Justo B. C. Dezidério
Sd Lair L. S. Loureiro
Sd Luiz G. dos Santos
Sd Luiz S. Dorneles
Sd Luiz Sehm Pereira
Sd Manoel T. Cáceres
Sd Mário Egres Lopes
Sd Natalicio Silveira
Sd Nei Pereira Benites
Sd Nilton P. Santos
Sd Osvaldo S. da Silva
Sd Otavio F. Guterres
Sd Paulo J. Oviedo Gomes
Sd Paulo M. P. de Freitas
Sd Paulo Roberto Pinto
Sd Pedro Teles Alves
Sd Teodoro Ramires
Sd Valter R. da Silva
Sd Vilson de A. Dorneles
Sd Walmir T. Gomes
Sd Wilson V. Pedroso
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